Escrita ou leitura: o que vem primeiro?

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O conhecimento do indivíduo sobre escrita, leitura e até mesmo interpretação de texto é adquirido ainda na educação infantil. Em um cenário no qual os pequenos estão sendo moldados e as possibilidades são muitas – tal qual os desafios –, o desenvolvimento dessas competências básicas é essencial para ampliar as capacidades cognitivas e a compreensão de ideias. 

Mas, o processo de alfabetização é amplo. Mais do que trabalhar habilidades que permitam que uma criança decodifique a língua escrita e seja capaz de entender como ler e escrever palavras, montar frases, entre outros, é preciso desenvolver outras áreas. E, justamente por isso, existe uma ordem certa para aprender. 

Sim! Embora ler e escrever sejam habilidades complementares – e uma não exista sem a outra –, elas não devem ser ensinadas de uma única vez. Pelo contrário! Então, por onde começar?

Considerando o processo de alfabetização, a leitura deve sempre vir em primeiro lugar. Afinal, a escrita pressupõe que o aluno saiba ler. 

Além disso, escrever é uma das coisas mais difíceis que os alunos aprendem na escola porque exige atenção, além de um amplo conhecimento de caligrafia, fonética, vocabulário e a estrutura textual. 

LEIA MAIS: O processo de alfabetização é igual para todas as crianças?

 

Importância da escrita para a leitura e vice-versa

Antes de continuarmos este texto, vamos dar dois passos atrás para entender um pouco mais sobre escrita e leitura e seus papéis em nosso dia a dia. 

Do latim “lectura”, a leitura pode ser definida como um processo cognitivo de decodificar símbolos (ou letras), a fim de extrair significados. Não à toa, o ato de ler ativa uma série de áreas do cérebro, implicando em aprender a descobrir, reconhecer e utilizar os sinais da linguagem.

A escrita, por sua vez, é uma forma de representação da linguagem oral. Ou seja, consiste na utilização de sinais (ou letras) para exprimir ideias, conceitos e sentimentos, dando um significado a elas.  

Da perspectiva da prática, leitura e escrita caminham juntas. O ato de ler tende a ampliar o vocabulário e o desenvolvimento da criticidade, despertando o interesse por assuntos variados. Há, ainda, ganhos à criatividade e capacidade de reflexão. 

Escrever, por sua vez, permite externar os sentimentos e aumenta a compreensão das questões linguísticas mais complexas. 

Ambas são práticas sociais essenciais para o desenvolvimento da cognição humana e proporcionam o desenvolvimento do intelecto, da imaginação e do encantamento! Por isso, observar as etapas ajuda a garantir um processo de alfabetização pleno.

 

Como trabalhar a escrita e a leitura?

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A leitura e a escrita são um dos maiores desafios das escolas brasileiras. Um levantamento recente realizado pela ONG Todos pela Educação revelou que 40,8% das crianças brasileiras entre 6 e 7 anos não sabem ler ou escrever – os dados são de 2021. 

Para driblar esse mapa do analfabetismo, é importante adotar estratégias combinadas, que permitam a aquisição de consciência cultural e cognitiva. Mas, aqui vai um alerta: aprender a ler é um processo de desenvolvimento que leva tempo – e com a escrita não é muito diferente. Por isso, nada de pular fases: cada uma delas tem o seu objetivo.

Na Educação Infantil, por exemplo, o aprendizado começa com a leitura e o acesso a obras que contribuam para aumentar o repertório de palavras conhecidas pela criança e estimular a visualização de símbolos e significados.

Depois, entram os fonemas e a compreensão do valor das letras e o valor de cada sílaba. Nesse nível, as crianças conseguem distinguir letras e sílabas, palavras e frases. 

É importante dizer que, embora todo pai ou mãe sonhe em ver seu filho escrevendo o próprio nome ou contando uma história, o processo não é tão simples. E todas as etapas são essenciais.

LEIA TAMBÉM: Como alfabetizar qualquer criança rapidamente

 

Acompanhe as melhores dicas sobre aprendizagem infantil!

Facilitar o processo de aprendizagem infantil, capacitando pais e profissionais, é o objetivo da Oficina da Inteligência. Fundada pela psicopedagoga Carla Silva e pelo CEO Willian Pedrom, a iniciativa visa transformar as relações humanas e melhorar o processo de ensino, oferecendo treinamentos aos professores.

Com uma visão 360°, o site oferece também aos pais todo o conhecimento necessário para que possam participar desta jornada de conhecimento e desenvolvimento. Entre em contato!

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