Na fase escolar, é comum que algumas crianças apresentem dificuldade de aprendizagem, em maior ou menor nível. Ao contrário do transtorno de aprendizagem, relacionado diretamente a demandas neurológicas, este tipo de situação é marcado por um aspecto passageiro e pontual.
O uso excessivo de telas, a metodologia de ensino, traumas e o ambiente escolar, por exemplo, podem ser combustíveis para que o problema apareça, vez ou outra. Aspectos ambientais, econômicos, culturais, sociais, psicológicos e emocionais também merecem atenção.
Por isso, é preciso ter um olhar atento para entender o porquê dessa criança não desenvolver o aprendizado conforme deveria na escola – especialmente quando há uma mudança brusca de comportamento.
Como identificar a dificuldade de aprendizagem?
Na prática, além de ser frustrante, a dificuldade de aprendizagem também é limitante e pode impactar o desenvolvimento acadêmico e social das crianças. Por isso, é importante que o diagnóstico e o tratamento sejam realizados logo no início.
O primeiro passo para isso é, obviamente, observar os alunos e a forma como eles se desenvolvem ao longo dos anos – seja na Educação Infantil ou no Ensino Médio. Afinal, todas as pessoas que passam por uma escola precisam ser transformadas.
É necessário observar por que determinada criança não está se lembrando do conteúdo ensinado ou não consegue se concentrar na sala de aula.
Mais do que isso, é preciso que a escola e os pais estejam em sintonia. De um lado, os professores devem procurar os pais ao identificar algum tipo de dificuldade de aprendizagem; do outro, a família, ao notar qualquer mudança de comportamento, deve entender com a instituição de ensino a metodologia aplicada em sala de aula e a forma como os alunos se relacionam entre si.
Com isso, é possível entender a causa e a origem do problema, ainda que seja preciso se aprofundar no assunto com o apoio de profissionais especializados, como psicólogos, pedagogos, fonoaudiólogos, entre outros.
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Dificuldade de aprendizagem: sinais de atenção
A dificuldade de aprendizagem pode ser detectada desde os primeiros anos de vida e acende um alerta de que algo não está feito de forma adequada. O problema geralmente surge quando os estímulos dados não são suficientes e pode ser percebido em erros padronizados.
É o caso, por exemplo, de quem tem dificuldade com multiplicação ou escreve concomitantemente a letra S invertida. No entanto, quando o professor ou a família faz uma pequena intervenção, a criança tende a superar a dificuldade.
Acontece que nem todo mundo percebe quando há dificuldade de aprendizagem – e muitos outros simplesmente esquecem que o estímulo deve vir sempre em primeiro lugar. E isso pode levar a um desequilíbrio escolar.
Por isso, é importante sempre usar estratégias adequadas para proporcionar um ensino prazeroso: planejar as aulas com cuidado, estimular experiências multisensoriais e pensar em alternativas dinâmicas – filmes, músicas e outros.
No fim do dia, a ideia é uma só: encontrar soluções para driblar o problema e entender quais são os estímulos mais adequados para que as crianças aprendam determinado conteúdo.
Isso inclui movimentações dentro e fora da sala de aula, relacionadas a alterações nas abordagens pedagógicas, criação de um ambiente saudável dentro de casa ou promoção de jogos e campanhas educativas. É preciso refletir e entender como o cérebro funciona e de que forma ele aprenderá de forma mais efetiva.
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